Friday, November 14, 2008

Ainda o dito

Eu digo e sempre repito. A carência é foda.
Cheguei em casa, depois de um longo dia de trabalho e veja só o que encontro no msn:
"Carlos disse:
Saiba que embora não tenhamos encontrado tempo para um encontro, ainda sou capaz de sentir seu cheiro e sonhar dias contigo.
Carlos disse:
um beijo minha linda gata "

'não encontramos tempo para um encontro'... ele não quis encontrar, eu estava aqui, disposta a vê-lo, a ir para SP, no lugar que ele quisesse. Deixei tudo na mão dele, dia, hora e local....

É foda. Eu estou sozinha. E triste, depois do episódio do tapete. Chateada... quando me deparo com esta mensagem.
Apesar de toda sacanagem que esse cara já fez, eu passei um tempo pensando nele, em como seria bom falar com ele, beijá-lo, ou mesmo passar uns momentos agradáveis ao lado desse cara que sabe realmente como conquistar (obs.: sabe como dispensar, também. Sem maiores sutilezas, ou seja, abandona mesmo sem o menor constrangimento, mas não foi nisso que eu pensei quando recebi esta mensagem).
Confesso, meu coração balançou.

Ainda não respondi. Não sei se vou responder (como aquele 'vamos' que respondi e me arrependi). Não sei se me manifesto ou se finjo que nem abri o msn.

O fato é que estou carente. Depois do episódio do tapete, então, qualquer um que me olha já me deixa contente, e talvez cheia de esperança.

Por que esse cara mexe tanto comigo? Por que ele é isso tudo ou por que eu não tenho nada?

Não sei!! Sei que, apesar de tudo que escrevi neste blog sobre ele, ainda existe a possibilidade de eu querer encontrá-lo.

Tenho medo. A minha razão diz que não devo. Mas meu coração....

Minha cabeça acha meu coração um bobo, um tolo, um babaca sem opinião e sem amor próprio.

Carlos Alberto

Eu gostei das mensagens que recebi, do seu jeito bonito e inteligente de escrever. Suas palavras bem colocadas me encantaram imediatamente.
Depois te vi. Bonito, seguro, muito educado. Não tinha como não estar completamente na sua. Adorei!!
Me levou para sua casa na praia, conversamos, bebemos, beijamos, foi tão gostoso... voltei para casa muito contente.
Aí você sumiu, foi rareando nas mensagens, não ligava mais. E sumiu. Fiquei triste, estava gostando de você.
Então você resolveu aparecer, me chamou para sair e eu (tonta!) topei. Furou uma semana, furou na semana seguinte e eu já tinha dado por acabada esta história (ridícula, para qualquer um que observa).
Eis que eu recebo uma mensagem sua perguntando se eu topava começarmos tudo de novo.
E não é que eu respondi? (hoje sei que deveria tê-la ignorado)
E a resposta foi "vamos". Confesso que fiquei contente em receber uma mensagem sua.
Mas eu penso (demoro às vezes, mas penso) e me dou conta que sou mesmo carente profissional. Onde já se viu responder!?
E o que me corrói é que eu espero. Espero outra mensagem. Agora, que estou com a cabeça no lugar, torço para você não me escrever, não dar mais notícia, sumir. Porque isso passa, a carência volta, e, se num momento desses você me chamar para sair é capaz que eu aceite.
Tenho que me lembrar diariamente que você é um senhor muito educado, culto, mas também um verdadeiro filho da puta!

Thursday, November 13, 2008

Besta!

Como sou...
o cara que já me fez sofrer, sumiu do nada. Pior que isso...
já havia me sentido enrolada e passada para trás. Chorei, pensei e resolvi virar a página.
Entra dia, sai dia... recebi um e-mail, liguei e combinamos de nos encontrar.
No dia combinado... ele estava em Campinas não ia dar para nos vermos e... ficou para o dia seguinte (quinta-feira).
Quinta-feira chegou, ele não me ligou. Eu, num momento daqueles de insanidade, liguei para ele. Começamos a conversar, perguntei se tinha sumido... a ligação caiu (num primeiro momento, achei que meus créditos tivessem acabado). Liguei do skype, caixa postal, liguei de novo, caixa postal. Daí fui verificar os créditos no meu celular, ainda havia um restinho... quer dizer, a ligação não caiu por falta de $. Foi por falta de vontade de alguém em falar comigo.
Me conformei e segui em frente.
Segunda-feira, recebo uma mensagem do moço(!) assim "minha gata, vamos começar tudo de novo?". Eu, carente que estou depois do fim da short story com o Daniel, respondi "Vamos" e passei os dias a imaginar como seria quando eu o encontrasse... E na imaginação fiquei, nem mais um e-mail, nem mais um SMS, nem mais um sinalzinho.
NÃO! O sinalzinho tem, e não é um sinalzinho, é um sinal do tamanho do mundo, me dizendo, com letras garrafais:
"Este cara é um sacana! Ele não pensa nem por um momento que pode te magoar brincando desta forma com os seus sentimentos!"
Eu queria ter o discernimento, na hora necessária, para, caso ele venha me procurar novamente, dizer claramente que não estou interessada, que se ele quer brincar com alguém, que vá procurar outra pessoa, que eu não caio mais nessa ladainha dele, nas frases bonitas e bem boladas que ele diz, no jeito maravilhoso dele de falar. Que não quero mais seus beijos maravilhosos, muito menos a sua companhia agradabilíssima, pois eu não estou afim de passar por isso novamente. Sim, abro mão de tudo que ele tem e que me agrada, pela atitude dele que me desagrada completamente.

Sunday, November 09, 2008

Vazio

O fim sempre vem acompanhado do vazio.
Hoje estou assim, vazia, fria, insensível e apática.
Parece que tudo voltou à estaca zero. Sozinha, sem perspectivas, achando que ninguém gosta de mim, que não tenho vez nesse mundo.
Queria ter alegria, sonhar, acreditar.
Mas agora eu só me sinto a última pessoa...
aquela história da mosca do cocô do cavalo do bandido...

Merda!!
Nessas horas eu sempre tenho uma raiva imensa do último.

Mas na verdade é de mim. Eu que me deixei levar, que deixei fazerem isso comigo.

A lição? Me valorizar. É isso que preciso!! Sempre.

O verdadeiro fim

Ligação do Daniel às quatro da tarde, dizendo que tinha que levar o chefe ao aeroporto e que chegaria em cima do hora no show, que era melhor nos encontrarmos lá. Cheguei bem na hora e esperei, não podia entrar porque estava com o ingresso dele. Ele chegou bem na hora do 3o. sinal, mas quis passar no wc e me disse para entrar (eu queria guardar nossos lugares porque depois do início do show quem sentou sentou, quem não sentou, fica com o que sobrou).

Entrei e lá estavam os lugares, nos esperando... Sentei e...nada d'ele aparecer. Achei estranho, pensei que ele pudesse estar me esperando lá fora, sei lá. Mandei mensagem dizendo que estava preocupada, que ele não chegava e recebi a resposta 'não se preocupe, estou vendo o show'. Pois assisti o show feliz (afinal, é o show do Lô, cheio de músicas antigas. Ótimo), mas também triste, pois, desta vez que achei que ia ter companhia, mas não, mais uma vez, sozinha.

Acabado o show, ao encontrá-lo recebi um beijo no rosto (estranho). Fomos ao El Kabong, ele no carro dele, eu no meu. Eu estava seguindo-o, mas passou no vermelho e eu fiquei para trás. Claro que me perdi (sempre em SP), demorei mas cheguei.

Conversamos no balcão, ele fumando... fomos a uma mesa. Sentamos lado a lado, pedimos quesadillas, bebemos chopp, nos beijamos (aí a coisa melhorou um pouco), mas reparei que sempre que ele fala, não olha para mim. Se não fala, consegue olhar. Isso é um mau sinal. Mas segui em frente.

Saímos de lá, deixei o carro numa rua e ele me levou para o escritório dele (tinha que deixar o carro do patrão lá), estando lá, sozinhos, beijo vai, beijo vem... no tapete da salinha de recepção... roupa a menos, vontades, eu não estava me aguentando (mas como era um dia um tanto quanto impróprio...), começou a ficar difícil me segurar. Ia falar para ele, mas não sabia bem como. Pedi para ele olhar para mim. Não olhou, ficou com os olhos fechados. Pedi novamente, não olhou, me bateu um desespero lembrei do Geraldinho, das palavras do Guco e me levantei, coloquei a roupa, tomei água e disse que ia embora (com a cara fechada. Não queria, mas não pude me conter).

Ele perguntou se havia acontecido algo. Eu não posso culpá-lo por isso. Ele estava fazendo a parte dele, nunca disse que gostava de mim. Disse que eu estava gostosa ontem, o que é bem diferente.

Não posso dizer que ele tem que olhar para mim. Não quer olhar, não olha. Cabe a mim resolver se quero ou não quero ficar com alguém assim. E eu não quero. Quero alguém que goste de mim, que me olhe e que me admire. E que queira estar comigo, não simplesmente com uma mulher.

Disse que ia para o carro andando, sozinha. Ele quis me acompanhar, eu disse então que o levaria até o carro dele (o do chefe ia ficar lá no escritório mesmo). Me perguntou se eu queria dizer algo quando pedi para olhar para mim. Pensei, respirei, disse que sim. Falei o que era, bem sem graça, mas falei.

Deixei-o na frente da casa do patrão, ele entrou no carro e... fomos embora, cada um para o seu lado.

Voltei para casa pensando no que havia passado. Com uma certa raiva de mim, por ser assim, um tanto intempestiva. Mas satisfeita por ter enxergado o que ele representa para mim, e o que demosnstra querer de mim.

Mais uma página a ser virada na minha vida... mais uma história finita.

Fim adiado

Pois que para mim havia terminado na quinta. Para minha surpresa, logo após escrever, recebo uma ligação dele, dizendo que queria me ver e que vinha para cá. Me espantei, mas gostei. Dei as coordenadas. Tomei banho, me arrumei... em 40 minutos ele estava aqui. Obs. de havaiana, regata... nada contra, mas não iríamos a nenhum lugar. Rodamos um pouco, paramos num posto, tomamos smirnoff ice, depois rodamos mais, conversamos um pouco e ele parou numa rua... beijos, catos, etc... até que ele se satisfez, me deixou em casa e foi embora.
Na sexta-feira, não ligou, não mandou mensagem... Eu liguei no fim do dia, para saber como estava, aquela coisa... Conversamos um pouco e combinamos do sábado... do show do Lô Borges.
Fui dormir.

Thursday, November 06, 2008

Muro das Lamentações

Pois é para isto que serve este blog.
Não escrevo NADA quando a vida está um mar de rosas.
Quando acaba, venho aqui chorar, reclamar, dizer impropérios... é um tanto injusto. Mas é assim que funciona o muro das lamentações...
Eu conheci outro mocinho. Tudo foi tão legal. Estávamos muito bem.
Saíamos, conversávamos... nos beijávamos, nos mandávamos mensagens... nos viámos e éramos muito felizes...
Pois foi assim mesmo, no passado.
Este fim de semana tivemos um mal entendido.. Não nos vimos. Foi ruim, eu tive minha parcela de culpa, também. Mas sou humana, me chateei, não gostei do que aconteceu e não o vi,
Depois ele me ligou, disse que a melhor maneira de resolver algo é deixar passar, esfriar e conversar com a mente tranquila e voltamos às boas.
Na quarta (ontem) eu estava em São Paulo e ele disse para eu passar no trabalho dele. Sabia que era só um pouquinho, afinal ele tinha dentista e já estava um pouco tarde. Mesmo assim eu fui. Queira vê-lo.
Ao sair do carro (estava um calor bem quente) eu amarrei o lenço no pescoço (pois minha roupa estava deixando meus peitos um tanto à mostra e me sentia mal - dentro do carro, não, pois fico mais 'escondida', além de ser uma estufa) e conversamos um pouco. Logo ele teve que ir e eu também fui.
Como era caminho, passei na casa de uma amiga e lá fiquei, fofocando...
Ele me ligou. Perguntei se já tinha chegado em casa e eu disse a verdade, que tinha passado na amiga.
Ele estava chateado... perguntou o que era aquela manchinha no meu pescoço que eu escondi com o lenço.
Expliquei que não tinha mancha nenhuma. Mas pelo visto não adiantou. O cara estava mesmo chateado.... perguntei por que ele não disse isso quando estava ao meu lado, para eu poder mostrar o que era, ou o que não era.
No dia seguinte (hoje) cedo, mandei uma mensagem e... nada de resposta.
Passei o dia mal. Com aquela conhecida sensação de fim...
Acabei o trampo e liguei para ele (eu não estava me aguentando de tanta agonia), conversamos sobre amenidades, uma voz triste do lado de lá....
ele me perguntou se eu falaria se tivesse ficado com alguém. Disse que sim, mas que não fiquei com ninguém.
Ele disse que a mancha ficou na cabeça dele o dia todo. Eu fui de novo ao espelho procurar o que era a mancha, mas não tinha nenhuma, nem uminha.
Perguntei se ele iria sair hoje... ficou reticente, disse que não e quis saber por que... disse que por nada, que se ele quisesse poderíamos nos ver hoje, assim resolveríamos esta questão. Ele disse que estava cansado, que amanhã o dia seria longo além de ser rodízio dele.
Perguntei quando nos veríamos de novo. Não soube dizer, disse que me ligaria e que 'a gente vai se falando'...
Sim, mais uma vez fiquei arrasada, voltei para casa chorando, triste.
Esse fim me detona!!
Mas passa, disso eu tenho certeza.
E continuo... quem sabe um dia eu acerto?

Tuesday, October 28, 2008

Am I ridiculous?

Yes!!
Sei que sim.
Caramba, como eu gostaria de ser diferente!!
Às vezes brigo com a minha irmã. É meio normal, devido a competições, ciúmes, até provocações acabam gerando esse desconforto.
Pois é, depois eu não sei bem como agir, afinal gosto dela. E tento uma aproximação... geralmente ela chega, pois somos irmãs, né?
O problema é que ontem eu tomei um tapa (com luva de pelica) e me manifestei de uma maneira infantil e leviana.
Estava ela contando-me uma história que havia acontecido no final de semana entre ela e o filho de uma amiga (sim, uma criança - veja lá o que me ocorre).
Ela falou para ele algo que ele não gostou (mas sim, ela tinha razão) e ele, como uma criança normal, ficou chateado e virou-lhe a cara.
depois de algum tempo (uns minutos, eu imagino), o menino chegou perto dela e a convidou para brincar. Ela olhou para ele e disse: "resolveu ficar de bem?" (e com suas palavras, continuou "- porque eu preciso ensinar para ele que não pode brigar e depois chegar junto, fingindo que nada aconteceu" - e eu concordei com ela).

Percebeu, né?

Eu faço igual a essa criança e concordei com ela que é errado. Primeiramente ela deve ter me achado uma verdadeira hipócrita (com razão) e eu me senti muito mal. E ainda me sinto. Mas a verdade é que eu não sei o que fazer quando me arrependo de ter brigado com ela (tb é verdade que às vezes ela me provoca mesmo) e que queria falar com ela...

Queria crescer....

Thursday, October 23, 2008

Caminho da transformação

Pois agora estou me consultando com a Cris. Estou gostando. É cedo, ainda, mas está legal.
Conversamos ontem e ela me recomendou que eu lesse 'por que os homens se casam com as manipuladoras'.
Isso foi até engraçado. Estava eu em meu passeio dominical no último fim de semana, em uma livraria, quando me deparei com este livro. Achei intrigante o título e dei uma folheada. Li uma parte que me deixou mal... e pensei: 'se para ter alguém é preciso ser assim, dissimulada, está explicado pq estou sempre só', fechei o livro e fui-me embora.
Quando ela me disse para lê-lo, eu já fui dizendo o que vi do livro e qual a minha opinião. Ela falou que mesmo assim eu devia ler.
Como eu estou sempre querendo me transformar, vou ler. Mas primeiro preciso retirar este preconceito que criei com apenas dois parágrafos, ou a leitura não terá efeito. Não quero ser uma manipuladora, mas entender os conceitos lá tratados.

E outra coisa que pensei hoje, é que estou muito egoísta. Eu não era assim. Eu me incomodava se alguém estava me esperando, se alguém queria que eu fizesse algo e eu não fazia... Hoje percebi nitidamente esta minha mudança. Estava conversando com um advogado, enquando algumas pessoas esperavam para falar com alguém responsável pela empresa não me abalei, continuei conversando. Depois fui lá.
E durante a assembléia, também. Enquanto os responsáveis maiores pela apresentação estavam lá, falando, acalmando os ânimos mais agitados, eu estava batendo papo com uma colega do trabalho.
A Cris disse que eu vou ter extremos, até chegar no equilíbrio. Talvez este seja um sinal do começo.

Tuesday, October 21, 2008

Momento 'Alice'

Não é bem um momento 'Alice', mas sim um momento 'solteirona pseudo-adolescente'.
Que SACO!!
É algo que eu sei que não vou superar nesta encarnação. Por mais que eu tente.
Toda vez que eu falo com a minha mãe, seja o assunto que for, ela simplesmente olha para mim com cara de 'não sei o que dizer' (ou melhor, 'por que você está me contando isso?, eu não estou nem um pouco interessada').
Me sinto um lixo. Eu sou uma pessoa que fala pouco, que preciso de confiança, me sentir segura para falar algo (seja em que lugar for). E, na frente daquela que me pôs no mundo, me sinto totalmente inconveniente.
Ok! Ela tem mil coisas para fazer, mil coisas para pensar, não acho que eu sou a coisa mais importante na vida dela. Então não puxa papo!! Não me pergunte se não quer saber.
Eu fico uma verdadeira PILHA quando isso acontece. Além de me achar um a mais inconveniente do mundo!!
É ridículo, eu sei, uma 'senhoura' com a idade que eu tenho escrevendo como uma adolescente...mas é o que estou sentindo e queria escrever para ver se me acalmo.

Sunday, October 19, 2008

frase

no filme que vi hoje (ruas da amargura) ouvi esta frase - não sei se é bem assim que se escreve, mas fica registrada aqui.
"La solitude est une forme supérieur de lucidité"
Leo Ferrer

Gostei muito!!

Sunday, October 12, 2008

E de tanto aguardar...

cansei!
Percebi qual era a do cara. Eu já estava desconfiada, mas podia ser minhoca da minha cabeça, portanto resolvi tentar.
Meu celular deu problema (descobri isso porque na quarta-feira uma amiga liga no trabalho dizendo que estava a dias atrás de mim, deixou recado no celular, etc, e nada do aparelho se manifestar), com isso achei que seria justo ligar para o carinha, afinal ele também podia ter tentado, deixado recados e tudo eu, nada!
Liguei, ele pareceu super contente de falar comigo, disse que tinha me ligado inúmeras vezes, deixado recado e eu... nada.
Falei do problema com meu celular e combinamos de nos ver na sexta. Comprei um chip novo e, na sexta, liguei para ele para dar o novo número (na hora do almoço). Ele disse que me ligaria mais tarde para combinarmos melhor.
Esperei... as 7 horas ele me ligou, dizendo que não poderíamos nos encontrar pois ainda estava em Campinas, chegaria tarde, então nos veríamos no sábado ou domingo (eu deixei bem claro que preferia no sábado).
Sábado passou e ele nem sinal deixou.
Domingo saí para almoçar em SP, fui na casa de uma amiga, voltei agora e... nada. Nem uma ligaçãozinha, nem um e-mail...
No message is a message.
Recebi o recado e, desta vez, mais uma página a ser virada.
Eu estou cansada!!!
Estou começando a acreditar nessa história de sexto sentido. Todas as vezes que tenho uma leve desconfiança de que o cara não me quer mais, mesmo se pergunto e ele diz 'magina, claro que gosto de vc!', a verdade aparece com o tempo e pimba! Eu sabia! Acho que da próxima vez que eu sentir isso, vou simplesmente sumir, pois NUNCA falhou. Eu sempre achando que é coisa da minha cabeça, dando chance, querendo ver as coisas de outro jeito e, quando vejo, o cara já me largou.
Queria encontrar alguém que me levasse a sério, que quisesse realmente me ver e que eu também quisesse. Sentimentos recíprocos.

Monday, September 29, 2008

Nada ainda...

e eu me dei conta... a última vez que nos falamos (ainda que rapidamente) foi na quinta! Tinhamos combinado de nos encontrar e ele demorou a chegar do trabalho. Combinamos de nos ver na semana seguinte (esta). Sexta, sábado, domingo... sem uma notícia. Eu entendi. Ele ia para o interior resolver outras coisas dele; estaria longe e não faria muito sentido me ligar (poderia ser só para falar 'oi', mas entendo que não faça essas coisas).
Mas hoje é segunda, durante o dia, ok, ele trabalha, eu também, mas agora é fim do dia (quase nove da noite), daria para fazer uma ligação.
Sei, eu poderia ligar também, mas aí entra aquele dilema (meio machista, mas estou levando a sério esta história).
E tem mais, quando o cara tá afim... não tem tempo ruim. (assim disse o Greg).
E é por isso que eu penso que não quer efetivamente nada comigo. E eu me pergunto POR QUÊ??
Por que dizer um monte de coisas legais? Por que se mostrar o cara mais legal? Por que me encher de esperança se não tá afim? Eu não pedi nada!! Não pedi promessa, não pedi planos... mas eu acredito quando me dizem.
E eu prefiro acreditar...
Mas um dia chorando... desiludida.
Não quero me tornar uma pessoa amarga. Achando que não se encontra amor nesta vida, etc... Mas o fato é que eu estava mesmo gostando dele e esperando que ele me ligasse.
Vou passar mais uns dias olhando para o celular, com uma pontinha de esperança, mas vai passar. Com os outros passaram. Dói, é ruim, mas passa pois a vida continua e não quero passar a vida me lamentando.

A dúvida persiste

Continuo sem saber se é sério ou não...
Na sexta-feira eu fiquei mais tranquila, o tempo passou de maneira mais amena, sem neuroses nem esperas aterrorizantes. Na sexta mesmo recebi um telefone de um ex-paquera, me fez uma proposta, mas sobre isso escreverei outra hora, pois é meio longo... Sábado saí com outro paquerinha (mas não há muito o que comentar). Domingo, cinema (alone) e jantar soufflé com mamãe no Marcel.
Fui pega por uma gripezinha tb, hoje ainda estou convalescente.
Mas agora sim, estou esperando um contato daquele que conseguiu tocar meu coração, me deixou com vontade de vê-lo sempre!! Que tem tudo de bom. É o cara que não tem nada que eu não goste.
Só não gosto dessa espera, dessa insegurança que me dá, de não saber se o que ele diz é o que realmente quer dizer. Mas eu quero MUITO que seja.
Continuo aguardando...

E saí (de novo) do site. Se eu encontrei o que eu queria, não faz mais sentido ficar lá, exposta. Sem contar que eu não tenho mesmo vontade de conversar com mais ninguém, marcar encontros... Sábado eu percebi bem isso. Ele me faz tão bem que não existe motivo para eu procurar outras pessoas.

Friday, September 26, 2008

Paz

Não sei se é porque eu conquistei uma serenidade (mesmo que temporária), ou pq tudo já acabou (mesmo que inconscientemente), ou se meu subconsciente percebeu que é melhor deixar rolar que ficar querendo controlar tudo...
Não sei mesmo, mas o que eu sei é que ia mandar uma mensagem de bom fim de semana, boa viagem, essas coisas. E desisti.
Numa boa. Não espero mais o cel tocar, não checo mais meus e-mails a cada 5 minutos, nem penso no que seria, caso fosse. Resumo, resolvi deixar rolar. Se o paquera de amanhã quiser me ver, estou aqui. Se o atual (e principal) não me ligar mais... life's going on (sim, não vou negar que gostaria muito que ligasse e continuasse na minha, mas não estou mais sofrendo por isso).
Voltei para o site (eu tinha saído, num ato de 'encontrei o que queria', mas como ele continua lá, entrando diariamente, por que acreditar que encontrei meu príncipe?), vou estudar um pouquinho agora e pensar no meu fim de semana de descanso.
Se tiver uma boa notícia na semana que vem, ótimo.
Caso contrário.... terei feito minhas coisas de costume, levando minha vida, normal.
O que eu quero é não viver em função de um telefonema, de um gesto de carinho ou atenção.

essa neurose acaba?

Estou incomodada de ficar na frente desta tela, chocando e-mails...
em intervalos inferiores a 30 minutos eu entro no site para ver se tive um feliz contato. O problema é que a cada negativa, parece que vai corroendo meu sentimento aos poucos...
insegurança total, eu sei!!

Eu mato um relacionamento pelo meu desespero em saber o que se passa, em querer ser imediatamente correspondida (da minha forma). Pois talvez eu seja, mas como não percebo os sinais (ou não sei percebê-los), acabo achando que não sou e vou me afastando, dando o relacionamento por terminado, na minha própria cabeça.

Piração pura, hoje. Final de semana vai ser ruim. Tempo ruim, sem sol... sem notícias de um cara sensacional que estará longe, cuidando de suas coisas e eu aqui, com a cabeça do Bob!

não nos vimos

é, ontem não deu. Ele ligou as 15 para as nove, e ainda estava na estrada. Chegaria tarde em SP e seria bem complicado nos vermos.
Não foi de todo ruim. Eu estava mesmo cansada e queria acordar cedo para treinar. Mas me bateu saudade.
Queria vê-lo, ouvi-lo e senti-lo... é tão gostoso.
Vou aguardar o findi terminar. Mas segunda tenho pilates e na terça, italiano... talvez na quarta. Ou seja 1 semana!! (não é exagero, nos vimos na terça... e agora só na quarta).
Eu queria saber se tudo que me diz é verdade. Do fundo de seu coração.
Pois, apesar dos meus receios (não vou negar que a diferença de idade é um fator relevante), eu fico muito feliz quando penso nele e que podemos ficar juntos. Sem contar que, SIM, eu sinto borboletas no estômago quando penso nele!!

Mas... tem um carinha que me chamou para sair no sábado e eu aceitei. Agora estou na dúvida... seria sacanagem com o meu paquera 'oficial'? Já que ele diz tanto sobre lealdade, sinceridade, etc...?
Não temos nada oficialmente, nada combinado, mas sim subentendido... estaria eu estragando algo que pode vir a ser se sair com o outro?

E se eu dispensar um e não der em nada com o outro...? Não gosto dessa situação, mas também não sei o que fazer...

estou na dúvida.

Thursday, September 25, 2008

Ansiedade

São 17:50 e nem um sinal....
é ruim pra caramba isso. Acho que nenhum sinal é um péssimo sinal.
E já vou pensando sempre no pior. Talvez minha amiga tenha razão quando diz que eu atraio isso, de tanto pensar.
Mas, o que fazer?
O fato de alguém não ligar significa que não está afim (seja de falar comigo, seja de me ver ou de continuar algo que começamos).
Sentir que alguém não está afim me deixa mal (principalmente se eu estou afim - principalmente deste cara em especial).
Como agir naturalmente quando me sinto desprezada?

Claro que sigo minha vida, faço meus planos, meus passeios... mas não consigo ficar impassível com esta situação.

Mas eu não desisto, amanhã certamente já terei outro paquera e sigo assim, sempre tentando...

Depois que escrevi este post e (tentei) trabalhar um pouco, fui checar mais uma vez minha caixa, para ver se tinha alguma mensagem (não tinha) (pausa para atender o celular) e lembrei que uma vez aconteceu isso comigo e eu deixei aqui registrado... vim olhar e não é que o título era o mesmo!! Além de neurótica não tem imaginação?!

Fui ler o dito cujo e era isso, esperando a resposta de alguém, um sinal de vida... chega a ser irônico.

Mais irônico ainda é o cara me ligar exatamente quando eu estava escrevendo este post (a pausa foi para falar com ele). Estava em SJCampos e não sabia se chegaria a tempo de me encontrar hoje. Disse que pensou muito em mim hoje...

Acho que estou mesmo um tanto neurótica...

Insegurança total!!!!

Sentimentos extremos tomam conta de mim desde ontem.

Depois de um fds sentido, triste, pensando que ele não me queria mais, segunda surge com surpresas.

Sim! Ele me ligou perguntou o que aconteceu, por que eu sumi no fds.... e que estava com saudade.

(eu não entendi pq o celular dele não atendia minhas ligações desde sábado, mas achei legal ter me ligado logo cedo e que queria me ver).

à noite ligou novamente, conversamos um pouco, me chamou para sair na terça, disse que sim, e perguntei o que ele sugeria. Disse que queria passar em casa e jantar comigo em Santos. Eu titubeei, fiquei insegura e ele perguntou o que eu sugeria, já que ele queria ficar comigo. Falei de irmos a um japonês na Liberdade...

logo depois recebi um e-mail dele, perguntando se ele havia feito algo que pudesse me trazer desconfiança, etc...
liguei no dia seguinte e disse que eu aceitava ir para Santos com ele.

Passou em casa as 6 e 20 e pegamos a Anchieta. No caminho, conversando sobre praia, me contou sobre o apto dele e resolveu ir para lá. Topei.

Passamos no super, compramos queijo, castanha, vinho e fomos ao ap. Conversamos bastante, foi muito bom, depois, claro, uns pegas... depois me levou para o quarto (!) mas nada demais aconteceu. Só uns catos fortes.

Voltamos. as 11 e 30 eu estava em casa. Feliz da vida! E ele disse que ia viajar neste final de semana e que até quinta tinhamos que nos ver de novo.

No dia seguinte (quarta), acordei cedo para correr e vi uma ligação perdida dele (ele me ligou quando chegou em casa e eu... dormia).

As nove horas liguei para ele (eu queria dizer que fiquei feliz d'ele ter me ligado quando chegou, mas o sono era tanto que nem ouvi o tel tocar), ele estava ocupado. Uma hora depois me ligou de volta Falei que achei legal ele ter me ligado e que não atendi devido ao sono e que eu tinha adorado a noite anterior e que gostaria de vê-lo novamente.

Depois disso aquela insegurança me bateu. Será que falei algo que ele não gostou na terça? Fiz alguma bobagem?... essas coisas que sempre rondam a minha mente. Nenhum outro telefonema (nem à noite...).

Hoje é quinta... ele tinha pedido uma foto para mim. Achei que era uma boa hora. Mandei hoje na hora do almoço com um texto curto (somente: 'a foto, como prometido. Um beijo'). Fiquei na dúvida. Escrevo mais: digo o quanto é bom estar com ele? digo que gostaria de sair com ele de novo? que estou com saudade? Nada??!! Nem devia ter mandado?
É foda esta situação!

E aqui fica minha insegurança total. Telefone que não toca. Medo de tomar atitudes. De dizer algo a mais. De dizer algo de menos, também.

Só sei que eu gosto dele. Do jeito dele e que estou esperando para ver no que dá. Mas com medo, sim. Medo da rejeição.

Monday, September 22, 2008

ESTOU AGONIADA!!

Essa história está me fazendo mal. Hoje, de qualquer forma eu vou fazer algo. Pois odeio sentir isso, ficar nesse impasse, nessa expectativa.
Ou eu ligo e deixo claro o que está acontecendo, pedindo apenas uma posição.
Ou eu mando um e-mail e... talvez seja ruim, pois posso não ter resposta e vou continuar assim, agoniada.
Ou, desencano de vez. Apago todas aquelas palavras que me encantaram desde o início, o celular, etc...e volto ao que era antes. Completamente sozinha e sem paqueras.
Mas com a vantagem de poder mudar esta situação a qualquer momento.

Mas eu queira dizer para ele o quanto eu gostei. O quanto foi bom.
TUDO!!
O jeito de falar, a calma que ele me passa, as histórias, a segurança absurda que ele possui, o beijo, a forma de me abraçar de me acariciar, o bom humor... COMO EU ADOREI ESSE CARA!!!

tudo bom?

Oi, Carlos,

eu queria te dizer que fiquei muito feliz ao ler seu e-mail. Realmente foi uma ótima noite. Adorei o tempo todo que estive ao seu lado.

E mais feliz ainda quando li seu e-mail e saber que foi mesmo recíproco.

Não sei o que aconteceu no sábado. Tentei falar com você, mas só consegui falar com a caixa-postal.

Fico na dúvida se devo ligar novamente, conversar com você ou... deixar como está. Afinal, deixei recados, deixei claro que queria te ver e, se não tenho tenho resposta, de qualquer maneira é uma resposta. Mas existe a hipóstese de você não ter visto os meus recados... assim seria melhor eu falar com você, dessa forma saberia, com toda a certeza vc quer ou não....

Que raiva!! Odeio sentir isso.

Sunday, September 21, 2008

Não entendi nada!!

Pois, enquanto eu estava escrevendo minha última (agora, já passou a penúltima) postagem, com o celular desligado (porque eu já estava cansada de olhar para ele, e nada...), o cara me liga.
Ligou as 8 emeia e eu vi as 9 e 10. Deixou recado, perguntando onde eu estava, pois já estava dando a hora da gente se ver.
Liguei em seguida... caixa postal. Deixei recado.
Choquei um pouco (meia hora) e liguei de novo. Deixei outro recado, dizendo que eu queria vê-lo, mas que estava impossível falar com ele.
Fui dormir. Deixei o celular carregando na sala, ligado.
Acordei cedo (5!!) e fui dar uma olhadinha nele.... igual. Sem uma ligação, sem uma mensagem.
Fiquei mal...
Será que não tem nada a ver? Que o cara não quer nada comigo? Isso é óbvio e só eu não enxergo?
... e se não deu para ele te ligar?
E se, por acaso,ele não recebeu as mensagens?
Tem um lado que sempre me sabota? Que inventa as desculpas mais esfarrapadas...
Lembrar do Greg?!! Ouvir a voz da sabedoria e partir para outra?
O cara pareceu ser um dos mais legais que eu já conheci. Sua segurança, seu jeito de falar, de abraçar, seu beijo, suas histórias... tudo me levou a acreditar nele.
Mas este comportamento de ontem... jogou tudo por água abaixo. Principalmente porque ele me fez sentir aquilo. Aquilo que sinto quando os relacionamentos terminam.
Infelizmente, eu sinto um pedacinho de mim com esperança que tudo não passe de fruto da minha imaginação e ele tenha uma boa razão para os acontecimentos deste sábado.
Queria ser forte para lembrar de todos os caras que me fizeram ter esta sensação e que SEMPRE, sem exceção, era o mesmo recado. Pense. Deve ser o recado, aquele que eu odeio receber, mas sei codificar com uma rapidez que só meu coração não gosta e me sabota.
Não vou negar que eu espero, sim, um sinal dele. Afinal não é possível escrever aquele e-mail para mim, depois da noite em que nos conhecemos, e em seguida, desaparecer.
Que não tivesse escrito nada, então.
O que vou fazer desta vez (ou melhor, o que PRECISO fazer) é ser forte e não me manifestar mais.
Esperar. Se ele tiver um motivo, que entre em contato, caso contrário, recado dado.

Saturday, September 20, 2008

Alguns indícios

Hoje, na hora do banho, pensando na vida...
Na tristeza que estou porque, mais um mocinho... (que droga!!) sumiu.
Não acredito que aconteceu de novo. Ainda mais esse.
Ele finalmente me ligou (depois da foto...)! Conversamos um pouco e marcamos de sair.
Quinta à noite, lá vou eu para SP, toda bonitona...
Chegamos juntos ao bar. Entramos, tomamos um chopp enquanto conversávamos e decidíamos o que comer... não chegamos num consenso. Aí o assunto foi a comida... descobrimos que ambos gostamos de japonês. Pedimos a conta e fomos ao japa (por sorte tinha um, duas casas abaixo).
Muita conversa, cerveja... estávamos nos entendendo lindamente e eu estava muito interessada.
Me convidou para ir na Boogie, topei.
Entramos, no camarote... muita conversa, um vinho para mim, wisky para ele, acendeu um cigarro, eu acompanhei (de leve, mas acompanhei), a conversa continuava ótima.
Até que ele me beijou... aí ficou tudo completamente MARAVILHOSO!! Eu simplesmente amei seus beijos, o jeito de me abraçar.
Ficou tarde, fomos embora, ele queria esticar (sim...), mas não. Voltei para casa, ainda tinha que trabalhar na sexta.
Sexta foi um dia quase morto. Eu estava passada, com sono e com a cabeça nele. Esperando um telefonema, um e-mail... mas nada.
No meio da tarde, um feliz telefonema, de um cara dizendo como tinha sido boa a noite, como pensava em mim e como queria me ver de novo.
Disse que não dava na sexta (afinal, eu não era ainda uma pessoa),precisava descansar, mas no sábado, à tarde eu ia para um churrasco, mas voltaria cedo. Poderíamos nos ver.
Fiquei de ligar quando voltasse.
Passei a noite pensando no cidadão. Fui para o churrasco, com ele na mente e o olho no celular.
Voltei... liguei o computador e tinha uma mensagem dizendo que estava com saudade e queria me ver de novo.
liguei para ele e...........................
caixa-postal!!!
Arraso total. Seis horas da tarde do sábado e cx postal?
Esperei um pouco, liguei de novo e deixei recado.
Esperei mais um pouco, tomei banho, pus pijama e fui ver o telefone... mudo!
Liguei de novo (do ninja, é claro) e caixa postal.
Agora estou aqui, escrevendo tudo que me aconteceu, pensando em como eu gostei de estar com ele, o quanto acreditei no que me disse para estar assim...
parece que as coisas se repetem como naquele filme do dia da marmota!
E o pior de tudo isso é que eu sinto sempre igual. Sempre!!
E é ruim, é um sentimento horroroso que toma conta de mim, que não me deixa raciocinar direito, e acabo metendo os pés pelas mãos.

Tuesday, September 16, 2008

Escrevi, mas não mandei!! (isso sim é uma vitória)

Ronaldo,
como você está? melhor?

Estou achando tudo um pouco esquisito. Sei que nunca tivemos nada, efetivamente.
Mas eu me deixei envolver pelo pouco que tivemos. Eu gosto muito de estar com você, de conversar com você e não entendo o que acontece.
Talvez eu não deva mesmo entender. Talvez não devesse escrever este e-mail, mas o fato é que eu não sei.
Não sei o que há e não sei o que você quis dizer na sua mensagem. Que eu sou uma das grandes perdas que te ocorrem neste período e que, aparentemente isso te chateia.
Mas em seguida você me diz que eu devo te esquecer...
Para mim soou meio contraditório. O que eu pensei é que você não quer é mais me ver, sair comigo... mas não tem coragem de dizer. Sei como isso é difíci, mas é necessário fazê-lo de alguma maneira. Uns somem, outros dão desculpas, outros não fazem nada, mas deixam a pessoa se sentir a menos imporante do mundo, até que ela mesma tome a decisão de cair fora (neste caso, o processo pode se estender por meses) e outros são completamente sinceros que chega a doer (este é o mais doloroso, mas o mais rápido e, neste caso, ainda sobra o respeito).
Juntando as peças... eu entendo bem o que te acontece. Sei quanto tempo durou um casamento sem amor.
Chega a ser irônico. Eu falo pra todo mundo que os sinais são emitidos o tempo todo, só não vê quem não quer.
Pois é, eu não queria.
Você me contou sobre seu casamento. Quanto tempo ficou com ela, que casou sem querer casar (por, como foi mesmo a palavra que você usou?, compaixão? ... algo assim), que não a amava, mas não conseguia se desvencilhar... até que muitos anos depois, tomou coragem.
Isso mostra seu caráter, a maneira com que você lida com as pessoas...
E tem mais, no último dia que saímos, você me contou sobre o que diz para sua filha (assumindo que mente para ela), para seu chefe, dizendo que machucou a mão!!
Por que não mentiria para mim?
Por que seria sincero sobre seus sentimentos?
Sem dúvida, Ronaldo, foi muito bom os momentos que passamos juntos, mas não posso ficar com alguém assim... que mente.
Você tem magoado as pessoas... por não saber lidar com o que sente...
Boa sorte.
Foi muito bom ter te conhecido. Apesar deste desfecho infeliz, eu queria te dizer que transar com você é MARAVILHOSO!!

Monday, September 15, 2008

Carência

A carência é uma MERDA!!
Cara, como eu me odeio quando estou carente.
Hoje estou assim...
Tomei um fora de um cara. A gente estava saindo já faz alguns meses, mas nunca tivemos nada sério. Quando começamos a sair (em março) eu dei uma sumida (por causa de outro cara, por quem eu estava 'apaixonada', mas como este me largou em poucas semanas, resolvi ficar com esse, que dizia que gostava de mim). Logo depois foi a vez d'ele dar uma de difícil e eu... senti sua falta. Depois disso nunca mais fomos os mesmos. Nos víamos de vez em quando, mas quando nos víamos... uma loucura. Muito bom, mesmo!!
Mas ele resolveu ter uns problemas... e agora me deu o fora, literalmente. Escreveu umas desculpas para o seu sumiço, falando dos problemas, dizendo que sua vida está num momento complicado, que eu sou uma das coisas que ele lamenta perder no momento e yada yada yada, no final, pediu para que eu o esqueça. Ok. É um fora fino, melhor que sumiço, que eu tanto condeno, de um cara que eu não morria de amores, mas é um fora e eu fico assim, pra baixo.
Enquanto isso, claro que eu tenho outros paqueras. Principalmente um (bem mais velho que eu, e que me espanta muito saber que eu estou interessada em sair com um cara assim.... mas estou, pelas coisas que ele me escreve... (será loucura?)
Depois de pedir meu telefone, (e eu disse que eu queria uma foto dele antes), depois de um poema, n xavecos interessantes (eu estava quase dando meu tel sem foto, mas me segurei para não ser uma mulher sem palavra), eu consegui uma (uma não, duas fotos) e eu gostei... passei o número.
Agora sou eu aqui, chocando celular, chocando e-mails... e nada de um sinal dele... Tá certo, hoje é segunda, mas... não tem dia para ligar, tem?
Sorte que eu não tenho seu telefone, porque senão já teria caído na besteira de inventar um motivo (infelizmente é sempre bem imbecil) para ligar para ele. Ainda me resta o e-mail. Não vou dizer que não vou me manifestar, que se é ele que está interessado, ele que me ligue, porque eu já me conheço.
Prometo que vou me segurar uns dias para mandar um e-mail. E vou tentar ser o mais natural possível, apenas continuando nossas conversas...
E na hora do desespero, escrevendo aqui, que ninguém lê.

Tuesday, August 19, 2008

saquei!

Hoje me dei conta de uma passagem do livro da Clarah que ficou martelando na minha cabeça.
A viagem que ela fez para Londres, para ver o show do strokes!! Fico pensando nisso bastante.
Até hoje não fiz a viagem dos meus sonhos pq não tinha grana. Ainda não tenho, mas me dei conta que tenho o suficiente para ir, passear e voltar. Não tenho muita coisa, mas dá para encarar uma viagem, sim.
Com aperto, etc.. Mas o que eu quero é passear, ver outros países, falar com as pessoas, sentir o país. Para isso dá, sim!

Sunday, August 17, 2008

MEDOS

Depois de assistir à peça 'a alma imoral'... pensei muito. Texto pesado, filosófico, eu achei. EXCELENTE!!! Mexeu demais comigo, isso faz pouco mais de um mês. Mas não consigo lembrar de todas as explicações da peça que durou cerca de uma hora e meia, acho que eu deveria assistir essa peça uma vez por semana durante um mês para conseguir absorver tudo. Porém comprei o livro, acho que vai ajudar.

Um mês depois eu fui assistir ao filme 'nome próprio'. A Clarah Averbuck (junto com Walter Salles que fez a adaptação - e claro, vááárias alterações) me deu inspiração. Gostei dela.

Não tem nada a ver com a peça. NADA MESMO. Mas na minha vida os dois se cruzaram para me ajudar.

Eu tenho uma vida boa, quero dizer, estável, tenho emprego, uma casa (não é minha, moro com meus pais), faço meus programas... estudo um pouquinho, vou à academia e sigo nesta tocada. O problema é que eu não sou feliz, ou melhor, não me sinto feliz, realizada, contente com o que conquistei até agora.
Sei que é um absurdo dizer isso num país em que muitos não têm estudo, falta um teto onde morar, o que comer, etc...
Não quero ser injusta nem ingrata com o que o Universo me proporcionou. Mas todos os dias eu vou me arrastanto ao trabalho. Sei que meu trabalho não é satisfatório - nem para mim, nem para o meu chefe. Aliás, eu diria que é péssimo! Por que?
Porque não consigo implantar o que acredito ser bom para a empresa, falta empenho de todos, coisas que não posso fazer sozinha e percebi que, nadar contra a corrente e impossível se NINGUÉM quer ajudar.
O tempo passou e eu também me acomodei... com isso fiquei frustrada e, fui levando como deu. Agora eu cansei! Mudar a empresa eu já sei que não vou conseguir, mudar o que sinto, ou mesmo mudar a minha vida eu posso.

Ok, os primeiros parágrafos não dizem nada com nada, muito menos têm a ver com o título de hoje. Vamos coordenar essas idéias.

Parte da peça que me tocou profundamente foi quando a atriz falou de mudança. Com o tempo os espaços vão ficando pequenos (ou estreitos) e é preciso sair. Depois de sair não é possível mais voltar. A primeira experiência deste tipo que passamos na vida é no útero. Vamos nos desenvolvendo lá dentro, até que não cabemos mais lá e saímos. Não podemos nunca mais voltar, mas a recompensa é a vida que temos do lado de cá. Assim é quando saímos de casa, quando trocamos de trabalho e muitas outras coisas.

Mas existe uma resistência a esta mudança. O medo do novo.

E é aí que entra a parte do medo. Sim, o medo da mudança é inerente ao ser humano.

E o que tem isso a ver com o filme do Walter Salles?

Eu havia dito que os dois se cruzam em relação a minha vida. A Camila (do filme) VIVE!! E isso ela sabe fazer muito bem. Sofre, tem desilusões, às vezes fica meio perdida, sem saber o que fazer, mas sempre seguindo. Vive como pode, se não tem grana, dá um jeito. Mora com amigo, mesmo sendo num quarto de empregada muito apertado. Se vira para arrumar uma grana. Bebe o que dá pra pagar e, vai em busca do que acredita. Tenta colocar as idéias em ordem... E com ela eu me dei conta que não preciso de tudo que tenho para viver.

Eu tenho medo de sair de casa e não conseguir me manter. Mas agora eu sei que é possível, sim. Claro que não terei tudo que tenho agora. Mas eu tenho tudo isso e... não me sinto feliz. Não é preciso não ter para ser feliz, mas preciso ter algo que não faz parte da minha vida agora, portanto a mudança é necessária.

O espaço ficou estreito para mim eu PRECISO sair. Preciso de coragem e dar o primeiro passo para esta mudança tão esperada na minha vida.

Vou ter uma semana difícil, mas quando penso nesses dois trabalhos que vi...me inspiro, tenho forças e sigo em frente (espero que na hora da ação, eu tenha essa força toda que estou dizendo ter agora, no momento que escrevo essas mal traçadas linhas).

Penso no que vou fazer no próximo mês. Na virada que vou dar na vida (por mais dolorosa e por mais traumática que seja uma mudança, ela é sempre boa). Acredito que o futuro me reserva coisas muito maravilhosas e que, se ficar nesta vida segura e monótona, não terei recompensa significativa.

Tuesday, August 05, 2008

Quase dois anos...

depois do meu último post, aqui estou eu de volta.
Comecei a escrever aqui para desabafar... mas sempre escrevi pouco.
Já li vários blogs, nem lembro de quem. Ia procurar algo na net, acabava me levando para um blog e eu lia dias e dias de uma vez. E invejava profundamente os escritores.
Algumas pessoas sabem colocar uma palavra na frente da outra e... formar belas frases. Resumindo, escrevem bonito.
Como eu queria fazer isso.
Tudo que escrevo acho fraco, primário. Mesmo os bilhetes de trabalho... me acho um zero à esquerda na escrita.
Adoro estudar línugas, mas não me peça para fazer uma frase com o novo vocabulário ou a nova estrutura gramatical. Sim, sou capaz de fazer, mas minhas frases... primárias...fazem com que eu me sinta pequeninha.
Por isso nunca me animei muito a escrever aqui (a não ser os dias que eu fiquei inspirada, escrevendo como uma louca - mesmo não gostando do resultado). A necessidade de escrever é maior que vergonha que sinto das minhas frases.

Mas o que me fez voltar a escrever aqui...foi o tal filme do nome próprio.
Como esse filme mexeu comigo!!
Não sou crítica de filme, não entendo de fotografia, de 'costura' da história, de nada!
Gosto de ver e, se causar algum impacto em mim, eu gosto!! E foi este o caso. E que impacto!!
As cenas fortes, o sofrimento interno da 'Camila'. E na verdade me identifiquei com ela (dizem que a gente gosta do que se indentifica). Pois foi esse meu caso.
Comparativamente minha vida não tem nada da dela. Até hoje não saí da casa dos meus pais, saio pouco, não fumo...
Mas o psicológico. Eu entendia suas reações. Me sentia, às vezes, exatamente como ela.
Esperando um sinal do (ex) namorado. A raiva que sentia, que não conseguia dominar. Seu sofrimento. Eu acho que o sentimento é tanto e tão forte que faz a pessoa perder o foco, a noção.
Em relação aos caras... essa foi a parte que mais me marcou. E agora me faz pensar. O que quero da vida, por que agir assim?
Beber até perder a linha (eu raramente faço isso, mas faço e depois me arrependo).
Ficar com alguém, e depois... como o Daniel, que a a largou de uma maneira covarde, o que acontece comigo rotineiramente.
Me senti mal com isso.
Mas quero dizer que AMEI o filme. Forte, chocante, intenso, verdadeiro!!
Parabéns à escritora, que colocou sua história (claro, com as devidas adaptações), que ama, que sofre, que batalha, que pensa, que tenta (e consegue) organizar sua vida.
Sou fã dela!!