Friday, November 14, 2008

Ainda o dito

Eu digo e sempre repito. A carência é foda.
Cheguei em casa, depois de um longo dia de trabalho e veja só o que encontro no msn:
"Carlos disse:
Saiba que embora não tenhamos encontrado tempo para um encontro, ainda sou capaz de sentir seu cheiro e sonhar dias contigo.
Carlos disse:
um beijo minha linda gata "

'não encontramos tempo para um encontro'... ele não quis encontrar, eu estava aqui, disposta a vê-lo, a ir para SP, no lugar que ele quisesse. Deixei tudo na mão dele, dia, hora e local....

É foda. Eu estou sozinha. E triste, depois do episódio do tapete. Chateada... quando me deparo com esta mensagem.
Apesar de toda sacanagem que esse cara já fez, eu passei um tempo pensando nele, em como seria bom falar com ele, beijá-lo, ou mesmo passar uns momentos agradáveis ao lado desse cara que sabe realmente como conquistar (obs.: sabe como dispensar, também. Sem maiores sutilezas, ou seja, abandona mesmo sem o menor constrangimento, mas não foi nisso que eu pensei quando recebi esta mensagem).
Confesso, meu coração balançou.

Ainda não respondi. Não sei se vou responder (como aquele 'vamos' que respondi e me arrependi). Não sei se me manifesto ou se finjo que nem abri o msn.

O fato é que estou carente. Depois do episódio do tapete, então, qualquer um que me olha já me deixa contente, e talvez cheia de esperança.

Por que esse cara mexe tanto comigo? Por que ele é isso tudo ou por que eu não tenho nada?

Não sei!! Sei que, apesar de tudo que escrevi neste blog sobre ele, ainda existe a possibilidade de eu querer encontrá-lo.

Tenho medo. A minha razão diz que não devo. Mas meu coração....

Minha cabeça acha meu coração um bobo, um tolo, um babaca sem opinião e sem amor próprio.

Carlos Alberto

Eu gostei das mensagens que recebi, do seu jeito bonito e inteligente de escrever. Suas palavras bem colocadas me encantaram imediatamente.
Depois te vi. Bonito, seguro, muito educado. Não tinha como não estar completamente na sua. Adorei!!
Me levou para sua casa na praia, conversamos, bebemos, beijamos, foi tão gostoso... voltei para casa muito contente.
Aí você sumiu, foi rareando nas mensagens, não ligava mais. E sumiu. Fiquei triste, estava gostando de você.
Então você resolveu aparecer, me chamou para sair e eu (tonta!) topei. Furou uma semana, furou na semana seguinte e eu já tinha dado por acabada esta história (ridícula, para qualquer um que observa).
Eis que eu recebo uma mensagem sua perguntando se eu topava começarmos tudo de novo.
E não é que eu respondi? (hoje sei que deveria tê-la ignorado)
E a resposta foi "vamos". Confesso que fiquei contente em receber uma mensagem sua.
Mas eu penso (demoro às vezes, mas penso) e me dou conta que sou mesmo carente profissional. Onde já se viu responder!?
E o que me corrói é que eu espero. Espero outra mensagem. Agora, que estou com a cabeça no lugar, torço para você não me escrever, não dar mais notícia, sumir. Porque isso passa, a carência volta, e, se num momento desses você me chamar para sair é capaz que eu aceite.
Tenho que me lembrar diariamente que você é um senhor muito educado, culto, mas também um verdadeiro filho da puta!

Thursday, November 13, 2008

Besta!

Como sou...
o cara que já me fez sofrer, sumiu do nada. Pior que isso...
já havia me sentido enrolada e passada para trás. Chorei, pensei e resolvi virar a página.
Entra dia, sai dia... recebi um e-mail, liguei e combinamos de nos encontrar.
No dia combinado... ele estava em Campinas não ia dar para nos vermos e... ficou para o dia seguinte (quinta-feira).
Quinta-feira chegou, ele não me ligou. Eu, num momento daqueles de insanidade, liguei para ele. Começamos a conversar, perguntei se tinha sumido... a ligação caiu (num primeiro momento, achei que meus créditos tivessem acabado). Liguei do skype, caixa postal, liguei de novo, caixa postal. Daí fui verificar os créditos no meu celular, ainda havia um restinho... quer dizer, a ligação não caiu por falta de $. Foi por falta de vontade de alguém em falar comigo.
Me conformei e segui em frente.
Segunda-feira, recebo uma mensagem do moço(!) assim "minha gata, vamos começar tudo de novo?". Eu, carente que estou depois do fim da short story com o Daniel, respondi "Vamos" e passei os dias a imaginar como seria quando eu o encontrasse... E na imaginação fiquei, nem mais um e-mail, nem mais um SMS, nem mais um sinalzinho.
NÃO! O sinalzinho tem, e não é um sinalzinho, é um sinal do tamanho do mundo, me dizendo, com letras garrafais:
"Este cara é um sacana! Ele não pensa nem por um momento que pode te magoar brincando desta forma com os seus sentimentos!"
Eu queria ter o discernimento, na hora necessária, para, caso ele venha me procurar novamente, dizer claramente que não estou interessada, que se ele quer brincar com alguém, que vá procurar outra pessoa, que eu não caio mais nessa ladainha dele, nas frases bonitas e bem boladas que ele diz, no jeito maravilhoso dele de falar. Que não quero mais seus beijos maravilhosos, muito menos a sua companhia agradabilíssima, pois eu não estou afim de passar por isso novamente. Sim, abro mão de tudo que ele tem e que me agrada, pela atitude dele que me desagrada completamente.

Sunday, November 09, 2008

Vazio

O fim sempre vem acompanhado do vazio.
Hoje estou assim, vazia, fria, insensível e apática.
Parece que tudo voltou à estaca zero. Sozinha, sem perspectivas, achando que ninguém gosta de mim, que não tenho vez nesse mundo.
Queria ter alegria, sonhar, acreditar.
Mas agora eu só me sinto a última pessoa...
aquela história da mosca do cocô do cavalo do bandido...

Merda!!
Nessas horas eu sempre tenho uma raiva imensa do último.

Mas na verdade é de mim. Eu que me deixei levar, que deixei fazerem isso comigo.

A lição? Me valorizar. É isso que preciso!! Sempre.

O verdadeiro fim

Ligação do Daniel às quatro da tarde, dizendo que tinha que levar o chefe ao aeroporto e que chegaria em cima do hora no show, que era melhor nos encontrarmos lá. Cheguei bem na hora e esperei, não podia entrar porque estava com o ingresso dele. Ele chegou bem na hora do 3o. sinal, mas quis passar no wc e me disse para entrar (eu queria guardar nossos lugares porque depois do início do show quem sentou sentou, quem não sentou, fica com o que sobrou).

Entrei e lá estavam os lugares, nos esperando... Sentei e...nada d'ele aparecer. Achei estranho, pensei que ele pudesse estar me esperando lá fora, sei lá. Mandei mensagem dizendo que estava preocupada, que ele não chegava e recebi a resposta 'não se preocupe, estou vendo o show'. Pois assisti o show feliz (afinal, é o show do Lô, cheio de músicas antigas. Ótimo), mas também triste, pois, desta vez que achei que ia ter companhia, mas não, mais uma vez, sozinha.

Acabado o show, ao encontrá-lo recebi um beijo no rosto (estranho). Fomos ao El Kabong, ele no carro dele, eu no meu. Eu estava seguindo-o, mas passou no vermelho e eu fiquei para trás. Claro que me perdi (sempre em SP), demorei mas cheguei.

Conversamos no balcão, ele fumando... fomos a uma mesa. Sentamos lado a lado, pedimos quesadillas, bebemos chopp, nos beijamos (aí a coisa melhorou um pouco), mas reparei que sempre que ele fala, não olha para mim. Se não fala, consegue olhar. Isso é um mau sinal. Mas segui em frente.

Saímos de lá, deixei o carro numa rua e ele me levou para o escritório dele (tinha que deixar o carro do patrão lá), estando lá, sozinhos, beijo vai, beijo vem... no tapete da salinha de recepção... roupa a menos, vontades, eu não estava me aguentando (mas como era um dia um tanto quanto impróprio...), começou a ficar difícil me segurar. Ia falar para ele, mas não sabia bem como. Pedi para ele olhar para mim. Não olhou, ficou com os olhos fechados. Pedi novamente, não olhou, me bateu um desespero lembrei do Geraldinho, das palavras do Guco e me levantei, coloquei a roupa, tomei água e disse que ia embora (com a cara fechada. Não queria, mas não pude me conter).

Ele perguntou se havia acontecido algo. Eu não posso culpá-lo por isso. Ele estava fazendo a parte dele, nunca disse que gostava de mim. Disse que eu estava gostosa ontem, o que é bem diferente.

Não posso dizer que ele tem que olhar para mim. Não quer olhar, não olha. Cabe a mim resolver se quero ou não quero ficar com alguém assim. E eu não quero. Quero alguém que goste de mim, que me olhe e que me admire. E que queira estar comigo, não simplesmente com uma mulher.

Disse que ia para o carro andando, sozinha. Ele quis me acompanhar, eu disse então que o levaria até o carro dele (o do chefe ia ficar lá no escritório mesmo). Me perguntou se eu queria dizer algo quando pedi para olhar para mim. Pensei, respirei, disse que sim. Falei o que era, bem sem graça, mas falei.

Deixei-o na frente da casa do patrão, ele entrou no carro e... fomos embora, cada um para o seu lado.

Voltei para casa pensando no que havia passado. Com uma certa raiva de mim, por ser assim, um tanto intempestiva. Mas satisfeita por ter enxergado o que ele representa para mim, e o que demosnstra querer de mim.

Mais uma página a ser virada na minha vida... mais uma história finita.

Fim adiado

Pois que para mim havia terminado na quinta. Para minha surpresa, logo após escrever, recebo uma ligação dele, dizendo que queria me ver e que vinha para cá. Me espantei, mas gostei. Dei as coordenadas. Tomei banho, me arrumei... em 40 minutos ele estava aqui. Obs. de havaiana, regata... nada contra, mas não iríamos a nenhum lugar. Rodamos um pouco, paramos num posto, tomamos smirnoff ice, depois rodamos mais, conversamos um pouco e ele parou numa rua... beijos, catos, etc... até que ele se satisfez, me deixou em casa e foi embora.
Na sexta-feira, não ligou, não mandou mensagem... Eu liguei no fim do dia, para saber como estava, aquela coisa... Conversamos um pouco e combinamos do sábado... do show do Lô Borges.
Fui dormir.

Thursday, November 06, 2008

Muro das Lamentações

Pois é para isto que serve este blog.
Não escrevo NADA quando a vida está um mar de rosas.
Quando acaba, venho aqui chorar, reclamar, dizer impropérios... é um tanto injusto. Mas é assim que funciona o muro das lamentações...
Eu conheci outro mocinho. Tudo foi tão legal. Estávamos muito bem.
Saíamos, conversávamos... nos beijávamos, nos mandávamos mensagens... nos viámos e éramos muito felizes...
Pois foi assim mesmo, no passado.
Este fim de semana tivemos um mal entendido.. Não nos vimos. Foi ruim, eu tive minha parcela de culpa, também. Mas sou humana, me chateei, não gostei do que aconteceu e não o vi,
Depois ele me ligou, disse que a melhor maneira de resolver algo é deixar passar, esfriar e conversar com a mente tranquila e voltamos às boas.
Na quarta (ontem) eu estava em São Paulo e ele disse para eu passar no trabalho dele. Sabia que era só um pouquinho, afinal ele tinha dentista e já estava um pouco tarde. Mesmo assim eu fui. Queira vê-lo.
Ao sair do carro (estava um calor bem quente) eu amarrei o lenço no pescoço (pois minha roupa estava deixando meus peitos um tanto à mostra e me sentia mal - dentro do carro, não, pois fico mais 'escondida', além de ser uma estufa) e conversamos um pouco. Logo ele teve que ir e eu também fui.
Como era caminho, passei na casa de uma amiga e lá fiquei, fofocando...
Ele me ligou. Perguntei se já tinha chegado em casa e eu disse a verdade, que tinha passado na amiga.
Ele estava chateado... perguntou o que era aquela manchinha no meu pescoço que eu escondi com o lenço.
Expliquei que não tinha mancha nenhuma. Mas pelo visto não adiantou. O cara estava mesmo chateado.... perguntei por que ele não disse isso quando estava ao meu lado, para eu poder mostrar o que era, ou o que não era.
No dia seguinte (hoje) cedo, mandei uma mensagem e... nada de resposta.
Passei o dia mal. Com aquela conhecida sensação de fim...
Acabei o trampo e liguei para ele (eu não estava me aguentando de tanta agonia), conversamos sobre amenidades, uma voz triste do lado de lá....
ele me perguntou se eu falaria se tivesse ficado com alguém. Disse que sim, mas que não fiquei com ninguém.
Ele disse que a mancha ficou na cabeça dele o dia todo. Eu fui de novo ao espelho procurar o que era a mancha, mas não tinha nenhuma, nem uminha.
Perguntei se ele iria sair hoje... ficou reticente, disse que não e quis saber por que... disse que por nada, que se ele quisesse poderíamos nos ver hoje, assim resolveríamos esta questão. Ele disse que estava cansado, que amanhã o dia seria longo além de ser rodízio dele.
Perguntei quando nos veríamos de novo. Não soube dizer, disse que me ligaria e que 'a gente vai se falando'...
Sim, mais uma vez fiquei arrasada, voltei para casa chorando, triste.
Esse fim me detona!!
Mas passa, disso eu tenho certeza.
E continuo... quem sabe um dia eu acerto?