Thursday, February 24, 2011

Adeus

Fazia tempo que não pensava em você.


Mas há uns dias vc me veio à mente, coloquei seu nome no google – curiosidade pura – para ver se tinha alguma novidade. E que surpresa!

Você no facebook! Estranhei bastante. Você era um tanto quanto avesso a computadores, redes sociais muito mais, me lembro quando me viu no Orkut, foi um momento muito tenso (vc sabia que eu estava lá pois havia contado, mas quando viu...). Não resisti e entrei no site da sua esposa. Surpresa – não eram amigos e ela dizia “interessam-me: homens”. Caramba!

Confesso que, por um momento, tive um gostinho com essa situação. Quando terminamos, passei um bom tempo com a sensação de ser a errada da história, a má!

Pensei em quando estávamos juntos, seu ciúme doentio, as brigas horríveis que aconteciam, por telefone, na frente das pessoas... quanta vergonha! Mas isso eu prefiro esquecer.
Dois dias depois, resolvi entrar novamente no site novamente e vi seu recado a uma amiga, dizendo que a grana estava curta, a auto-estima estava curta, a solidão estava batendo e a saudade da sua filha, dilacerando seu coração. Senti suas palavras, sua dor.

Pensei no que estava sentindo. Fiquei mal. Não é porque tivemos um relacionamento completamente turbulento de duração muito mais longa do que deveria que desejo mal a você, muito pelo contrário.

Desejo que você fique bem logo, recupere sua auto-estima, fique mais tranquilo em relação à grana, tenha sua filha próxima e encontre alguém que preencha seu coração.

Mas eu preciso dizer que, pelo que te conheci, é preciso abrir um pouco sua mente, aceitar opiniões diferentes das suas. Ser menos mandão. Entender que as pessoas podem se amar, mas que devem ter vida própria, amigos próprios, sem que isso signifique traição. A confiança é a base de qualquer relacionamento. E é preciso também ter admiração.

Receba este recado escrito de coração.
Boa sorte. Fique bem.

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