Monday, December 21, 2009

Será?

Que aquele dia vai chegar?
Que ele vai perceber que eu sou MUITO legal e que é comigo que ele quer ficar?
que ele vai deixar de procurar outras?

ou que eu vou dar um basta nesta história?

Eu estou vivendo na esperança de que haja uma definição no que vivemos.
Eu devia mesmo era aproveitar o que estou vivendo, sem querer rotular... curtir mesmo, viver a vida e o que ela me oferece de bom, sem deixar de lado meus sonhos, minhas vontades...

ISTO PRA MIM É VIVER.

Monday, December 14, 2009

Não sei

é assim que estou hoje.
Não sei o que pensar. Não sei como agir... não sei o que fazer.

Na sexta-feira eu estava muito contente! Ele conversou comigo, falou um pouquinho da ex (que poderíamos encontrar com ela em qq lugar quando saíssemos e me perguntou se eu me incomodava).
Depois perguntou dos meus ex, quando foi que namorei, se eu tenho contato com eles e falou que também poderíamos encontrar com um quando saíssemos (ao que eu disse que isso era muito pouco provável, uma vez que não tive namorado no São Bernardo).
Quando eu disse que tenho contato com um deles (que no caso é o Manoel), falei que ele tinha se casado e ele logo disse, 'então eu não preciso ter ciúme dele'. Eu fiquei feliz porque achei que isso significava que ele queria algo comigo além de só sair e curtir, que era algo a mais.

No dia seguinte falei que era minha vez de fazer umas perguntas chatas.
E perguntei se ele ainda procurava alguém na internet - ele disse que não.
Em seguida perguntei "e fora da internet?" Ele disse que entendeu o que eu queria saber e disse que não procurava ninguém, que estava feliz ao meu lado e que, devido à separação, ao trauma (sempre este maldito) ele não queria colocar rótulos...

Fiquei médio... feliz porque parecia que era comigo que ele estava e que ele queria ficar.
Triste porque, como o Greg diz, "se ele diz que não quer casar, ele quer dizer que não quer casar com você". Em relação à namoro eu acho que é a mesma coisa. Ele não quer namorar comigo...

Fiquei com a dúvida na minha cabeça, achando que era outro Silvio na minha vida (algumas coisas são bem parecidas mesmo). Conversei bastante com a Taís (fui na casa dela e ela tinha acabado de abrir um vinho - aí foi um pulo para uma visita de uns 20 minutos durar umas três horas). Falei dessa minha dúvida, dessa minha agonia. E das mixed messages que ele manda para mim.

Passamos o fim de semana todos juntos (até agora foram seis ininterruptos), me abraça, me enche de carinho, fala coisas bonitas, diz que gosta de mim...

Ele precisava fazer compras de natal para os tios e me chamou, passamos a manhã toda no shopping andando, pensando no que comprar, conversando, abraçando e, em algumas paradas, nos beijando....típico casalsinho de namorados...

Passamos as noites juntos, transamos, dormimos... e depois essa dúvida sobre a minha cabeça!

Enquanto eu estava na Taís ele tinha ido ao churrasco de fim de ano da empresa. Saindo de lá me ligou para irmos à revistaria... como eu demorei um pouquinho ele ligou de novo ... fui direto para lá. Bebemos cerveja, comemos, conversamos, nos beijamos, abraçamos... e a dúvida permanecendo na minha cachola.

Quando voltei para casa, entrei no site novamente. Eu gosto dele e fiz a opção de sair porque eu tinha encontrado o que procurava. Mas não sei mais se realmente encontrei. Eu quero alguém que assuma que está comigo, sem medo dos rótulos ou de relacionamentos. (se bem que no dia seguinte, à tarde, me arrependi... achei que me precipitei e saí novamento - apesar do prejuízo financeiro, acho que ele nem viu que eu voltei para o site ---- pretensão minha, uma vez que nem sei se ele se deu conta que eu havia saído... mas prefiro fazer as coisas do meu jeito, por enquanto não vou procurar alguém via site - contudo, fora dele, estamos aí....).

Se ele optar por ficar comigo de verdade - de assumir que estamos juntos... eu paro de procurar, sim, porque eu gosto dele e sei o que quero.
Mas enquando isso não acontece, vou aproveitando o bom que é ficar com ele e tentando encontrar alguém que me queira de verdade.

E se eu encontrar...

Thursday, November 26, 2009

Pensando no mocinho...

Hoje estou mais confiante, mas admito que o fato d'ele estar no site me incomoda e pensei em dizer isso...

- Gostei de conhecer você, me sinto muito bem ao seu lado, gosto de conversar com você, da sua companhia, do seu beijo, do jeito que você me abraça. Gosto de tudo em você.
Eu vi que você continua no site... entendo que esteja procurando alguém, mas essa situação me incomoda. Eu não posso pedir para você sair, isso teria que partir de você, mas eu não quero sair com você desta forma, por isso eu vou deixar de te ver.

Não é o fato de estar no site, mas o que isso significa...
que ele está na área...
ele pode sair do site e continuar procurando fora, o que para mim é exatamente a mesma coisa.
Estou gostando dele de verdade, mas confesso que saber que ele está comigo assim... não me agrada e faz com que eu ele comece (eu disse, apenas, comece) a morrer dentro de mim.
Hoje não estou mal, mas também não estou tão apaixonada quanto no domingo... queria que ele me dissesse que eu sou 'única' não no sentido que não existe alguém igual a mim, mas que eu sou A única...

Pelo que conheço dele (sim, é pouco) eu acredito que isso possa acontecer, e, que se ele chegar a me dizer isso um dia, será sincero.

Vou aguardando, mas preciso lembrar que não posso me deixar abater por estes sentimentos. Aproveite o que é bom.

SINTA O QUE É BOM
VIVA O QUE É BOM
PERMITA O QUE É BOM
BOM PARA VOCÊ!

Wednesday, November 25, 2009

As coisas boas

Post para eu lembrar do que me está acontecendo de bom e o que devo fazer sempre!! - por mim, simplesmente por mim e não me deixar abater se um dia a solidão me visitar.

- Estou emagrecendo
- Compro roupas bonitas (como sempre sonhei e tinha dificuldades), me visto melhor e me sinto mais bonita.
- Faço planos para mim, para aproveitar os dias que estou em São Paulo, sozinha, enquanto espero o fds chegar (se um dia acontecer algo, faça os passeios que gosta, também, no fds)
- Arrumo a casa - deixo as coisas do jeito que gosto, monto os móveis, arrumo tomadas, instalo cortina, e agora, só falta arrumar o guarda-roupa
- Vou à academia
- Voltar a correr
- Faço as unhas toda semana


Coisas que pretendo fazer (independentemente de relacionamento):
- andar de patins
- andar a cavalo
- estudar uma língua (nova ou aprimorar uma já conhecida)
- fazer pós (mestrado ou especialização)
- andar de bicicleta
- teatro
- drenagem linfática


O que quero deixar bem claro aqui é que estou feliz com a presença dele em minha vida, mas que é necessário fazer outras coisas, porque isto não depende somente de mim. E a vida é muito boa e interessante para sofrer caso o inesperado faça uma surpresa...

Aproveite sempre o que é BOM!!

Insegurança x esperança

Insegurança... palavra sem graça!
Mas é esta palavra que me define hoje.
Conheci mais um mocinho... desta vez encantador. Tudo é bom! Ele é bonito, simpático, inteligente, me trata super bem, carinhoso, educado, beija bem, me elogia sempre, me sinto feliz ao lado dele e retribuo com tudo isso também.
Desde que nos conhecemos (tá certo, não faz muito tempo), nós passamos os finais de semana juntos (até agora, três) e ele me convidou para sair com ele na próxima sexta...talvez seja mais um fds juntinhos.

E aí vem a pergunta. Se as coisas estão assim, por que a insegurança?

Porque o mocinho continua no site... e além de continuar, ele acessa frequentemente e isso me faz pensar que não encontrou o que procurava... e está comigo até achar alguém com quem realmente se sinta bem junto. Ou seja, está somente passando o tempo comigo.

Eu saí do site, sim. Primeiro pq eu não adoro estar lá, é uma grande exposição para pouco resultado, pq o que eu recebia de piscadinhas de pir, eu diria que eram umas 12 de pir para 1 de cara aparentemente bacana, mas quando conversava... sem comentários.

Adorei tê-lo conhecido... adoro estar ao lado dele, sair com ele, dormir com ele ... mais que isso não posso dizer, pois ainda não sei, mas acho que também vou adorar.

Às vezes penso que o melhor é continuar com ele, até ele perceber que eu sou mesmo especial (ele já disse isso, ou algo bem próximo, disse que sou 'única'). Ele parece mesmo gostar de estar ao meu lado e ficamos muito tranquilos um ao lado do outro.... quem sabe ele resolve sair de lá por vontade própria, e eu me tranquilizarei um pouco... Talvez seja só isso... cada um no seu tempo...

Estou insegura, mas tenho, sim, uma GRANDE ESPERANÇA.

Estou gostando dele e estou feliz!

Friday, July 31, 2009

isn't crazy?

Eu coloquei uma foto do filme ... aquele que eu comentei aqui umas vezes. é uma foto bonita, os dois de costas, de mãos dadas, numa rua da faculdade, e, no canto inferior direito, o nome do filme...
Como isso mexe comigo, como esse filme mexeu comigo.
Hoje fui na casa da minha irmã, enquanto 'tricotávamos', tomávamos vinho, foi legal, falamos de alguns amores passados e como nos sentimos em relação a eles hoje.
Ela percebeu que o cara por quem ela foi apaixonada por uns bons pares de anos, hoje é um bolha.
E eu contei deste cara, que gostava muito de mim, que eu gostei por um tempo e, como a moça do filme, quis colocar um ponto final.
Depois do meu final, muita conversa veio, muitas outras tentativas, e eu sempre lá, decidida.
É claro que ele partiu para outra, foi viver sua vida e eu a minha, mas quando as coisa não vão bem, é normal pensar em como seria se fosse diferente... às vezes eu faço isso.
E no ano passado eu fiz, tanto fiz que quis ver o cara. Eu vi... e realmente não tinha nada a ver, eu não aguentaria mais de dois dias ao seu lado sem me estressar.
E me perguntei: 'se isso é assim, por que vc gostou tanto deste filme, que te lembra só e tão somente este cara?'
Porque representa (dadas as relativas proporções) o que eu vivi com ele, que eu achei que o casal se parece (além de tudo fisicamente) com o que éramos.
É isso, como uma filmagem da minha vida, um pedaço que eu presenciei, que eu gostei. Não é porque teve um fim que não foi bom.
Foi bom, foi legal, eu gostei de ter vivido isso, mas acabou.
Foi algo bem comum, eu sei. Mas EU vivi isso. Eu gostei. E alguém colocou num filme.
Agora tenho claro para mim que o que gostaria de dizer para ele é que eu nos vi neste filme.
Se estivéssemos juntos, não seríamos nós no filme.

Não vou e sei que não devo mais entrar em contato com ele, mas esta clareza de saber que é interessante para mim, que gostaria de ter esse filme é porque eu gosto de lembrar o que vivi.

Monday, July 27, 2009

Uma tristeza

me pegou de jeito, hoje.
Minha mão dói, mas sei que não é só isso. Durante o dia melhorou.
Meu chefe chegou de viagem, conversei com ele sobre tudo as pendências e falei que eu não posso fazer o cadastro de tudo pq eu tive LER e não quero ter de novo. Parece que compreendeu.
Fui tirar umas dúvidas sobre o programa e encontrei um cara que estudou comigo na faculdade. E... só isso. Sem perguntas, 'como vai?', "há quanto tempo está por aqui?" ou qq coisa assim.

Está tudo caminhando para a minha mudança no mês que vem e eu estou apática, completamente apática. Triste, choro por qualquer coisa.

E não quero nada, não quero resolver nada, não quero pensar em nada.

Vivo na inércia, vou trabalhar, pq preciso, não posso simplesmente não ir. Também não quero não ir, porque isso significaria fazer outra coisa, não quero ficar em casa.

Hoje eu simplesmente não quero. Seja lá o que for.

Minto. Quero que essa tristeza passe. E passe logo.

Recebi hoje o convite para o casmento da minha prima e tudo em que penso é numa boa desculpa para não ir.

Hoje eu nem sinto falta de um namorado, porque eu não queria ver ninguém, falar com ninguém...

estou super pra baixo.

Acho que eu deveria entrar em contato com a Roberta, mas eu também não quero. Não quero escrever, muito menos falar.
É muito ruim, vou me afastando das pessoas, as pessoas vão se afastando de mim, e sei que daqui a pouco o que eu vou sentir é solidão.

Consciência é o primeiro passo. Que tal agir??
Do jeito que estou... agir? Só amanhã.

Até este texto está horrível (não que eu escreva bem, mas este está cortado, ruim de ler).

Friday, July 24, 2009

.apenas o fim.

Pois eu vi este filme e lembrei tanto de mim.... e de mais alguém, claro. Pq não consigo escrever seu nome aqui??? drama pessoal.

O filme mostra o fim de um relacionamento. A menina falando pro cara que acabou, vai embora e pronto. Eles fazem faculdade, ela é bonita, cabel longo, usa um xort uma blusa e tênis. ele é mais largado, usa óculos com armação grossa... a diferença é que tem barba.
E o filme mostra momentos do passado, eles dormiam juntos numa cama de solteiro, conversavam, falavam bobagens, riam....

E agora ela não diz que não gosta mais dele, somente que quer sumir.

Escrevo tudo isso para dizer que gostaria de falar isso para ele. De mandar um e-mail, mas não vou fazer. Tanto tempo se passou, não tem nada a ver fazer isso. Se de tempos em tempos ele habita o meu pensar, isso é problema meu, não dele.

Mas eu confesso que esse filme me fez pensar quando éramos nós e, principalmente quando deixamos de ser, afinal eu fiz o papel da menina neste outro filme.


incrível... eu não me lembrava de ter escrito o post anterior... ainda com o nome.
Ok!! Mexeu mesmo comigo o filme.

Wednesday, July 08, 2009

Apenas o fim

Diego,
pensei bastante em você nestes dias. Foi por causa do filme que assisti domingo.
A menina terminou o namoro sem um motivo aparente, apenas não queria mais.
Eles estavam na faculdade, ela tinha cabelo comprido, em "v", era bonita e divertida, usava shorts e uma blusa.
Ele tinha óculos de massa, não se preocupava com a vestimenta.
O filme foi apenas isso, eles conversando, andando, na faculdade, encontrando alguns amigos, lembrando de coisas que passaram juntos (aparecia diálogos e cenas dos tempos de namoro).
Ele não estava incorfomado, nem bravo, apenas não queria que isso acontecesse.

Pois me lembrei tanto de você...de quando terminamos, do que vivemos enquanto namorávamos... eu gostei muito de você, gostei de ter namorado você, mas às vezes me estressava...
E.. por que eu terminei com você?

mas sei que você não está nem um pouco interessado nisso, por isso não te escrevi, ou melhor, te escrevi, mas aqui, o que não é nenhuma invasão.
um beijo.
Gláucia

Hoje estou melhor

Como disse, o tempo... grande amigo, parceiro e aplacador de tormentos.
Estou bem melhor, pensei muito, comecei o dia meio baixo-astral, mas depois fui melhorando, na hora do almoço criei coragem e comprei um mimo para mim (na verdade, dois, uma pulseira muito linda e um brinco).
à noite saí com minha irmã e encontrei outra irmã com uma amiga, foi bom, bebemos, conversamos, vi que há vida fora daquele círculo, pessoas legais, etc...
Estou feliz agora.
Obrigada.

Medos

Tenho medo do sucesso, não pelo sucesso, mas do fracasso que o segue. Acho que não suportaria o declínio, e fico aqui embaixo, mesmo.
Não acho certo nem me orgulho deste pensamento. É uma constatação.
Tenho medo de ter amor e de perde amor. Para não perder, é só não ter...
Pensamento besta, sem dúvida alguma.
Pontos a mudar nesta personalidade...

não entende...

e não é para entender.
Tenho consciência total... da cagada que fiz e das consequências.
Tenho um cachorro dentro de mim, e às vezes ele me morde. Queria matá-lo.
Matar mesmo. Hibernar não serve. Amansar, talvez.
Quero aprender a dominar isso. Esse sentimento irracional me prejudica duplamente.
Primeiro é o ato, a consequência e o afastamento.
Segundo, o mal que me faz. A dor interna, o arrependimento, e a convivência com isso.
Como aprender? Como me dominar? Como não me deixar levar pelo primitivo?

Tuesday, July 07, 2009

Agora eu quero...

Vou tentar colocar aqui o que passou comigo.
Eu fui para o barzinho, pensando no que a Roberta me havia dito.. cheguei lá, sozinha, sentei numa mesa bacana, pedi uma bebida e... comecei a ler o livro.
Quando vi, lá estava o Paulo, que não me viu e sentou em outra mesa. Deixei quieto e esperei a Roberta chegar com a aniversariante.
Quando chegaram, foram falar com Paulo, eu não fui. Não estava a fim. Mas o que me deixou MUITO puta foi quererem mudar para a mesa que ele escolheu (ok, atitude imbecil, problema com ego, mas foi isso).
Meu sangue ferveu, me deu uma raiva e falei que eu ia embora, não queria causar confusão, mas também não queria o mal estar.
Fui ao banheiro, tirei a blusa que estava por baixo, porque além de tudo eu estava com um cachecol e uma jaqueta de couro.
Pensei que faz exatos seis meses que eu pensei no que diria quando encontrasse com ele e... pensei novamente no que poderia dizer, sendo educada e saí do banheiro...
ele tinha ido embora...
foi uma frustração, pois não pude dizer aquilo que imaginei.
fiquei mal, quis ir embora, também.
mas me disseram, ele já foi, fique aqui.
Fiquei, foi divertido e pensei que tudo estivesse bem.
Quando me despedi, ouvi até um convite para ir a BB... pensei que fosse sincero.
Ao chegar em casa, chapadinha é verdade, mandei um e-mail dizendo que foi bom tê-la reencontrado e que ele ter ido nos deixou mais à vontade.

Ok, não posso reclamar, tomei um bofetão.
O relacionamento dela com o Paulo é + importante que o que viveu comigo (não tenho dúvidas de que isso é mesmo sincero).
Que tudo acabou..
só não entendi porque não me deixou ir quando me mostrei incomodada. E mais! O que disseram para o Paulo?? Jamais saberei.

Estou mal, sim.
Devo a ele o que sou hoje. Não sou ingrata. Mas tenho raiva do desprezo.
chegando em casa enviei uma

Não quero falar sobre o que fiz

Quero falar sobre o que sinto em relação ao que fiz.
Parece que eu matei alguém.
Imagine a sensação depois do ato, olhar o corpo estendido no chão, o sangue escorrendo e... saber que aquela pessoa jamais falará com você, jamais poderá sentir, abraçar, rir, chorar....
E o arrependimento, pensar que há dois minutos havia vida, aquela pessoa tinha muita coisa pela frente, sonhos, vontades... e que você poderia evitar, se houvesse um pouco de calma e ponderação...
Mas não, agiu intempestivamente, com um só golpe, feriu e matou.
Não tem volta, agora é viver com esse sentimento, olhar para trás e ver que poderia ter mudado o rumo das coisas.
Mas a raiva era tanta, uma raiva cega....
Agora, conviva com isso.
O que pode ser bom... bom eu não diria, mas o que se pode tirar de lição desta história?
Aprender a se conter, a ponderar SEMPRE.
Passei o dia hoje, pensando que foi um sonho, que vou acordar e ver que nada disso aconteceu, mas sei que foi real. Sim, vou viver com isso para sempre, e o que é pior, tenho consciência do que fiz, e ... vergonha.
Espero que dentro de algum tempo, venha ler este post e perceber a diferença entre quem escreveu e quem lê.
O tempo poderá aplacar este sentimento, mas esquecer... não sei.

Sunday, June 07, 2009

Tá foda!!

Mais um mocinho...
Saímos domingo, só um chopp no Central, conversas, mas por pouco tempo. Pareceu interessante, no balanço final, saldo positivo, ou seja, vontade de vê-lo outra vez.
A semana passou e foi legal, mensagens todos os dias, mas só uma por dia, na medida exata. Frases curtas, como 'bom dia, saudades', 'como você está?' ou 'quero te ver de novo'.
Combinamos e, no sábado, jantar...
Estava contente, estava toda gatinha, de vestido, sapatinho 'toc toc', bolsinha, estava mesmo interessada.
Passou em casa para me pegar (algo muito raro!), pegando o caminho da Anchieta, perguntei: 'aonde vamos?'. "São Paulo".
Ok. Não era o caso, ambos de SBC, mas tudo bem, porém o local escolhido.. uma pizzaria perto do pq do Estado!! (é demais, não? Poderíamos ter ficado em SBC mesmo, tem lugares melhores).
Comemos, conversamos e, depois, Franz Café. Lá é que percebi realmente onde tinha amarrado meu burro.
Sentamos numa mesinha e pedimos café e chocolate, enquanto aguardávamos, eu ouvi umas 5x "me dá um abraço?".
Abracei... fazer o quê!
Entre os abraços, conversamos e ele queria viajar comigo (aí é que posso dizer que ele viajou!). Disse que era cedo e que era necessário nos conhecermos antes e ele disse "tem maneira melhor de conhecer do que passar 24h juntos?".
Fiquei indignada. Para mim não funciona assim, deixei bem clara a maneira como penso e ouvi "vc é muito radical".
Não discordo, posso ser radical, mas não faria isso, principalmente com um cara me viu 2x e tudo o que diz é: "me dá um abraço?".
A carência é foda! Eu sofro deste mal, mas não deixo assim, tão descarada. Se esse cara que nem me conhece direito já mostra esse sinal de imensa carência, como seria conviver com ele?
Tô fora!!


Essa é uma busca insana...

Tuesday, May 19, 2009

outro fim...(rs)

depois de 2310 visitas ao meu perfil. Um sem número de e-mails, alguns telefonemas e pouquíssimos (e péssimos) encontros. Decidi sair do site.
é fato que me divertia às vezes, outras me dava alguma esperança de encontrar uma pessoa bacana... mas não.
Olhando bem, vejo que só tem gente carente, sozinha ou frustrada. Não quero fazer parte deste time.
Já vou tarde.

Saturday, May 16, 2009

o que eu quero?

Não quero ser ingrata.
Eu sempre ouvi minha mãe dizer que a maior dor que pode acometê-la é a perda de um filho.
Não faço com a intenção de te magoar. Por algum tempo eu freei minha vontade por este motivo, mas não posso mais.
Vejo o tempo passando, as coisas acontecendo e minha vida estagnada. Eu não tenho condições de seguir adiante. Eu simplestemente não tenho a capacidade necessária de seguir, de conquistar nada na minha vida. Estou frustrada já faz tempo, isso não é segredo para ninguém.
Estou cansada de ver todos a minha volta bem sucedidos e eu, andando para trás. Não posso, não está em mim o sucesso. Somente o fracasso e eu cansei.
Cansei de viver, cansei de ouvir que sou incapaz que ainda estou na casa da mamãe. Estava!!
Fui!
Não gosto da vida! Não vou dizer que sempre odiei. Tentei ser feliz, tentei ser sociável, tentei estudar e tentei conquistar algo. O que eu consegui??
Sempre o nada.
A comparação é cruel. Não se encaixar nos padrões da família é ruim. Eu já reparei em outras, onde as pessoas são aceitas como são. As pessoas podem ser diferentes, mas não aqui.
Sou incompetente. Sou incapaz de fazer algo útil.
O que estou fazendo aqui? Sempre me perguntei isso e nunca tive a resposta.
Isolada, sempre sozinha, este é o meu destino e eu não quero mais isso.
Cansei de comparações.
Estou indo embora deste mundo.
Mãe, você nunca mais vai ver meu quarto desarrumado e ficar triste. Você não vai mais se decepcionar e ver sua filha comer um pote de iogurte com muito mel (vc nunca se perguntou se eu estava feliz com isso), nem se lamentar junto ao seu marido das atitudes que sua filha teve que não era o que você esperava (sim, eu ouvi por diversas vezes vocês falando mal dos filhos entre si - e posso te dizer, não e nada bom saber o quanto seus pais não gostam de você).
Agora vocês poderão ser mais felizes e viver com a família perfeita.
A ESCÓRIA foi embora.
ADEUS.

tá chegando o fim

pois é, sempre pensei nisso. Certamente há 12 anos. Lembro-me que em 97 a idéia era forte, não constante, mas quando vinha... porém os métodos eram confusos, nada me dava segurança.
Depois foi ficando mais fraco e por um tempo nem cheguei a pensar nisso.
Em 2001 foi bem violento, também eu passava por uma fase complicada, sem perspectivas, gordíssima, desempregada e com uma dor terrível na mão.
Fui melhorando, mas de tempos em tempos a idéia me assombrava.
Em 2005 veio meio rara, em 2006!! Nossa, foi idéia fixa, e aí que o método se aprimorou, parei de viajar em coisas impossíveis e defini o fim. O que me deteve foi a imagem da minha mãe no meu leito de morte, não queria dar este desgosto a ela. Sei que seria muito ruim, pois por mais escória que um filho seja, saiu de dentro dela...
Por sorte (ou não), passou. Fiquei um tempo tranquila, quando a idéia chegava, eu alimentava um pouco e jogava fora.
Mas agora. Me sinto velha (sei que não estou velha, mas como aquela tia da Maria, que quando estava velha e as pessoas diziam isso a ela ela respondia. Eu não estou velha, estou no tempo, velha está a fulana, que tem a minha idade mas não casou, não teve filhos..), ou seja, não estou velha porém estou fora do meu tempo. Muito tempo passou e eu nada fiz. Estou me sentindo a completa fracassada. Isto está me corroendo por dentro.
Tenho medo de tomar decisões, tenho medo de seguir em frente, por isso resolvi parar.
Eu só espero que dê certo. Pois passar por mais um fracasso, principalmente este que fica muito marcado. Ficaria como a louca da família, eu não suportaria viver com isso.
Sim, quero morrer.
E agora, acho que não seria desgosto maior do que já dei para ela e penso que, na verdade, seria bem melhor para todo mundo, se ver livre deste peso, deste carma.
Não valho nada, nao sei o que estou fazendo neste mundo.
Acordo todos os dias chateada, pensando no que faço aqui, porque estou neste mundinho besta. Não dou alegria a ninguém, nada do que faço é interessante, nada do que falo é legal.
Sei pq as pessoas não gostam de mim.
eu não gosto.
Estou com tanta raiva de mim!! Eu me odeio, sim.
tenho algumas dúvidas sobre o local. Mas eu tenho condições de pensar em algo que não traga problema para os outros que nada tem a ver comigo.
Vou conseguir e, pelo menos uma vez na vida (esta frase parece até ironia) vou ter sucesso em algo que fiz.
Só aguardar..
Existem coisas que me alegram neste mundo e acho que sentirei falta, mas sua presença hoje não me fazem mudar de idéia.
- o sol e o calor.
- o carinho (mas este é mais uma ilusão do que algo que eu vivencie)
- ouvir música
- dormir (quem sabe eu terei o sono eterno...)
- sentir emoções (talvez por eu viver quase sem emoções não leve muito este item em consideração).
Analisando bem, eu quero ir embora, talvez por não ter o que há de bom daqui, como as emoções e o carinho. Eu não me sinto viva. Eu me sinto triste, só isso.

Friday, May 01, 2009

Eu estou cansada

sim, estou cansada dos homens na faixa dos trinta.
é uma idade complicada, isto eu entendo.
Mas como mulher, estou cansada.
É foda! cara com jeito de menino, acostumado com as facilidades...
o problema não são as facilidades, nisso as mulheres de trinta também são craques, o problema é a a intenção, isso mata!!
Porque as mulheres de trinta não querem mais apenas o sexo, nós queremos o sexo, sim, é claro, mas não so isso.
Com vinte anos, só isso talvez baste, mas com trinta...
e vocês, homens, que tal pensar mais um pouquinho...
o tempo passa para todos. Ninguém é imortal...

Sunday, January 04, 2009

o que significa?

é sempre assim.
Começamos a sair, eu começo a curtir o cara, me sinto bem ao seu lado, quero mais e...
não me liga.
O sentimento que tenho é sempre o mesmo, independentemente do número de vezes que isso acontece (eu já perdi a conta). Mas é horrível. Um sentimento de menos-valia.
De desimportância tremendo.
as vezes o cara ta ocupado, existem n+1 motivos para não ligar, mas o que sinto é que só há um (e o que eu acho é que só há um mesmo). E esse me arrasa.
Me dá uma tristeza, uma sensação de desprezo da outra parte que chega a se arrastar por dias, às vezes semanas.
O que me consola é que passa. Que eu sei voltar a viver sozinha, a passar os fins de semana sem ter alguém do lado, fazendo os passeios que gosto.
Mas eu gostaria MUITO de ter alguém do meu lado. Alguém que gostasse de mim, que quisesse me ver, estar comigo, me beijar, me abraçar, fazer companhia...
E hoje, mais uma vez, estou sentindo isso.
E toda vez que sinto, torço para estar enganada, para que seja somente paranóia da minha cachola...
Será?